O Baixinho

 



O Baixinho

Por Kali Diya

Todas as semanas, ele volta.

Pequeno no tamanho, mas imenso na presença. Um homem que cabe nos meus braços como se aquele fosse o lugar mais certo do mundo.
Brincamos que somos amigos — e somos — mas o que construímos vai além da amizade.
É algo que mistura carinho, intimidade, desejo e uma confiança que só se desenvolve com o tempo.

Ele é meu baixinho.
Um tipo raro...
Pernas grossas, corpo firme, um jeito maroto de quem entra já com aquele sorriso meio safado no rosto, como se dissesse: "Já sei o que me espera."
Mas, no fundo, nem ele sabe.

Começamos como sempre: com uma massagem.

Ele deita na maca, respira fundo. E eu começo a tocar.
Minhas mãos deslizam pelo corpo dele com óleo morno e intenção plena.
Sinto cada músculo relaxar, cada suspiro crescer.
É o meu momento de guiar, de cuidar, de entregar algo que vai além do toque — é presença, é troca.

A massagem vai se tornando mais lenta, mais profunda...
A pele dele responde, os poros se abrem, e ali, naquele silêncio compartilhado, já começamos a nos encontrar de verdade.

Em seguida, passamos pra cama, onde ele se mostra inteiro — sem máscaras, sem pressa.
Gosto do jeito como ele se aproxima de mim, com reverência e fome ao mesmo tempo.
Ele me olha como se estivesse diante de um templo, e com a boca, começa a me devorar como quem sabe exatamente o que está fazendo.

Sussurra que vai me fazer perder o controle.
E eu deixo.

Deixo ele brincar na minha área de lazer, como ele gosta de chamar.
E em pouco tempo, meu corpo já está reagindo a cada gesto, cada curva da língua dele.
Ele me lê com a boca.
E me faz flutuar.
Sim, eu gozo.
Mais de uma vez.

E naquele estado de prazer e gratidão, sou eu quem toma as rédeas.
Chego perto dele, o beijo com intensidade, e logo estou ali, conhecendo e sentindo o corpo dele de outras formas.
É um jogo delicado: entre dar e receber, provocar e cuidar.
Gosto de explorar com a boca, com as mãos, com o olhar.

Ele geme baixo, se contorce, respira fundo...
E quando sinto que ele está quase lá, diminuo o ritmo.
Quase paro.
Mas nunca por muito tempo.
Faço questão de deixar ele à beira do abismo, até que ele não consiga mais segurar.

Quando enfim se entrega, vem com força, com tudo.
E eu apenas recebo, com um sorriso sereno no rosto.

Depois, ele se levanta devagar, vai pro banho.
Enquanto isso, fico ali, deitada, sentindo o cheiro dele nos meus lençóis, no meu corpo, na minha memória.

Porque o baixinho pode ser pequeno na estatura, mas é gigante na entrega.
E ele sabe...
Na próxima semana, nos veremos de novo.

📍 Atendimentos com hora marcada em São Paulo.
✨ Massagem sensorial, envolvimento, carinho e muita presença.
💫 Por Kali Diya – um toque que fica na pele... e na alma.

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